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3 de setembro de 2013

Microsoft adquire a Nokia por US$ 7,2 bilhões


A Microsoft comprou a Nokia. O que isso significa na prática? Agora a estratégia de Redmond é ter uma estrutura vertical, controlando hardware e software, coisa que sempre foi combatida pela empresa diga-se de passagem. Um modelo de negócios igual ao da Apple e um movimento parecido com o do Google quando adquiriu a Motorola.

Parece que Alan Kay tinha mesmo razão: "Pessoas que levam o software à sério deveriam fabricar o seu próprio hardware", numa tradução livre.

Na prática, não muda muita coisa. Os melhores aparelhos com Windows Phone já saíam da Finlândia e lá foram desenvolvidos os maiores avanços do sistema da gigante de software. O que mais chama a atenção é que Stephen Elop agora é um candidato forte para a vaga de Ballmer. Na minha opinião, a melhor notícia oriunda da compra. Elop é muito mais sereno e focado que o "palhacinho" de Bill Gates.

Com o negócio, a Microsoft leva de bandeja a marca Lumia, já considerada sinônimo de Windows Phone de qualidade. Acabam os pedidos dos usuários de Android para uma versão desses aparelhos com o sistema do robô verde que era uma aposta de alguns analistas para a "salvação" da Nokia.

Desse negócio só posso afirmar que o rumorado Surface Phone agora vai sair do papel, mas sob a marca Lumia que já tem excelentes defensores como o Lumia 920 e o Lumia 1020 com suas câmeras ignorantemente boas e hardwares bem construídos. Eles só precisam de um software para controlar toda esse força bruta.

11 de novembro de 2012

A nova cara e a nova estratégia da Microsoft

Faz muito tempo que a Microsoft tem se esforçado para mostrar para os usuários uma cara moderna, jovem e inovadora.

Em 1995 a Microsoft mudou radicalmente o conceito de operação e o modo de apresentação do seu principal produto com o lançamento do Windows 95. Foi uma mudança radical mas muito bem aceita pelos usuários acostumados com a aparência retrógrada do Windows 3.11.

Interface do Windows 95.

De lá até o lançamento do Windows 7 pouca coisa mudou. Alguns ícones mudaram de nome, outros sumiram, alguns foram adicionados, o menu Iniciar foi reformulado umas três vezes mas permanecia com as mesmas funções. Em resumo: O Windows envelheceu. Outra vez.

13 de junho de 2011

Resumo dos fatos mais relevantes das últimas semanas

Microsoft mostra a cara do Windows 8 (nome conceito)

A Microsoft mostrou para jornalistas a nova interface do próximo Windows. Sai o já clássico menu Iniciar e entra uma visualização em blocos, à lá Windows Phone. A idéia é deixar o Windows para desktops mais parecido com a versão móvel que, apesar da pouca participação de mercado, vem sendo bastante elogiado. Além da nova interface, o novo Windows vai rodar também em máquinas equipadas com CPUs ARM, o que significa que será um sistema operacional que poderá ser usado em, virtualmente, qualquer tipo de dispositivo móvel uma vez que essa arquitetura domina esse nicho de mercado.


Intel admite planos de produzir chips ARM

Esse é surpresa mesmo! A chipzilla já possuiu uma divisão para cuidar somente dessa arquitetura e vendeu essa parte do negócio para se dedicar a processadores da família x86, que nunca conseguiram se aventurar nos smartphones porque consomem muita energia. Essa notícia pode parecer uma "rendição" mas ela se refere apenas a produção e não a projetos. A Intel apenas cederia suas fábricas para terceiros produzirem seus chips. Realmente seria uma boa para a Apple que tem seus chips produzidos pela Samsung, o que é um problema já que a primeira está processando a segunda por quebra de patentes!


Apple anuncia oficialmente o iCloud e numa tacada só fala das novidades do novo iOS 5 e do Mac OS X Lion

Essa é difícil de fazer resumo. Na segunda passada, em um evento para desenvolvedores, a Apple demonstrou seu serviço de computação na nuvem, o iCloud. A idéia é ter um espaço para armazenamento de arquivos na nuvem e serviços como o iTunes Match que permite o armazenamento de suas músicas na nuvem. Ainda foram anunciadas as versões novas dos sistemas operacionais da maçã, o iOS (móvel) e o Mac OS X (desktop).
No iOS 5 temos novidades como um novo sistema de notificações, Widgets, o iMessenge (para comunicação entre iDevices), navegação privada, rotas alternativas no app Mapas, integração do sistema com o Twitter, sincronização sem fio, reprodução de vídeos HD 1080p, indicações de chamadas quando estas não estão seguras, FaceTime via 3G e a liberdade do PC só pra citar os mais importantes.
Já no Lion, os destaques ficam para a função "Find my Mac", funções Autosave e Resume, novos gestos multi-touch, um Lauchpad igual a tela inicial do trio iPhone/iPad/iPod touch e que substitui a pasta de aplicativos, a unificação das versões cliente e servidor onde o pacote servidor é um opcional pago por fora para os interessados, o preço baixo de US$ 30 (menos de R$ 60!) e a abolição da mídia física, sendo a compra e instalação via Mac App Store. A chegada do leão é em julho!

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15 de abril de 2007

Discos de alta definição: guerra entre HD-DVD e Blu-Ray. Quem vence?

Estava conversando com um amigo no trabalho sobre qual seria a tendência para discos de alta definição. Na verdade, ainda não existe como descrever uma tendência. Os dois tipos de discos são defendidos por grandes empresas de eletrônicos, ambas japonesas. O HD-DVD criado pela Toshiba e o Blu-Ray criado pela Sony estão apenas engatinhando no mercado.

O HD-DVD tem apresentado um menor custo para o usuário. Tem discos que podem armazenar 15 GB de dados por camada (discos dessa tecnologia podem ter duas camadas - já se fala em discos com mais camadas) e usa tecnologia de laser vermelho. Chegou primeiro no mercado, o que pode lhe dar certa vantagem, mas isso não é muito.

O Blu-Ray, bem mais caro que o rival, é mais parrudinho na sua capacidade de armazenamento. Ele pode guardar 25 GB de dados por camada (todos os disquinhos dessa tecnologia usam duas camadas no mínimo) e usa tecnologia de laser azul. Essa tecnologia de laser, que contém ondas mais curtas, permite um feixe mais fino aumentando assim a capacidade dos discos porque pode diminuir o tamanho das suas trilhas.

Já pude presenciar discussões acaloradas sobre o tema. Há quem diga que o custo será o diferencial. Outros ainda acham que a capacidade de armazenamento poderá definir o impasse. Podemos ainda dizer que o suporte das empresas criadoras e seu marketing podem ser cruciais. Eu tenho minhas dúvidas quanto a todos os argumentos.

Alguém lembra da guerra entre os formatos VHS e Betamax na década de 80? O VHS era muito inferior ao Betamax, mas acabou se tornando o formato padrão da indústria de "home entertainment". Pode-se dizer que o VHS venceu porque era mais barato? Sendo sincero, acredito que o que definiu o padrão foi o fato de todos os estúdios cinematográficos e fabricantes de eletrônicos da época terem adotado o VHS. Somente a Sony, com sua megalomania, apostou no Betamax. Saiu perdendo.

Hoje o cenário é muito diferente. Temos um grupo de empresas apostando em cada formato. Fica difícil saber qual escolher para colocar na sala de casa. A Samsung saiu na frente com um modelo de player capaz de reproduzir os dois formatos. Grande sacada. Assim o usuário não precisa ter medo ao comprar um player de um padrão e o outro sair vitorioso.

Mas esse impasse pode começar a caminhar para uma definição, mesmo que o fim da guerra ainda esteja longe. Desde o lançamento do Blu-Ray, que chegou depois do HD-DVD no mercado, as vendas de filmes nessa tecnologia sempre foram inferiores do que as vendas do rival. Isso até o lançamento do PlayStation 3. Engraçado como um console de videogame poderia aquecer a venda de filmes em Blu-Ray.

O PS3 usa tecnologia Blu-Ray em seus jogos. Isso quer dizer que o PS3 é um player de Blu-Ray. Os players convencionais de HD-DVD e Blu-Ray custam em média US$ 800. Um PS3 na sua versão topo de linha custa US$ 599 e além de uma estação de jogos é um player de Blu-Ray com recursos avançados, que os modelos mais baratos de players não têm. O que aconteceu foi que, após o lançamento do PS3, a venda de filmes em Blu-Ray ultrapassou a de filmes em HD-DVD.

Nós sabemos que isso não é uma definição, mas pode ser o começo. Tanto que a Toshiba, em conjunto com a Microsoft, criou um drive de HD-DVD para o Xbox 360, acreditando que a base instalada de usuários desse console pode ser potencial comprador de filmes em HD-DVD, assim como os usuários de PS3 são consumidores de filmes em Blu-Ray.

Quem diria que os brinquedos dos seus filhos (e de alguns grandinhos como eu também) poderiam ser pontos chave na disputa do novo formato?

Algumas pessoas me perguntam sobre que formato tem mais chances. A resposta é rápida: nenhum deles. Ambas as tecnologias tem seus prós e contras. Somente o tempo e a competência das empresas envolvidas podem definir a batalha.

Amigos leitores, deixem nos comentários que tipo de mídia de alta definição vocês preferem. Quem sabe uma "enquete" nos ajuda a decidir?

No próximo post pretendo falar sobre TV de alta definição, um assunto bastante relacionado com este. Até lá.

PS: Estive pensando sobre uma periodicidade para os posts. Tentarei fazê-los duas vezes por semana, nas madrugadas de quarta e de sábado, os dois dias que tenho mais tempo para escrever.