11 de novembro de 2012
A nova cara e a nova estratégia da Microsoft
8 de setembro de 2011
Netflix chega ao Brasil
Essa notícia é pra quem gosta de filmes e séries mas não quer pagar uma fortuna para ter a Net ou a Sky em casa: o Netflix, serviço de aluguel de filmes por streaming acabou de ser inaugurado no Brasil, com um valor bastante interessante: R$ 15,00 mensais.
Diferente do serviço prestado nos EUA (onde há o envio de DVDs pelo correio também), aqui no Brasil o serviço será restrito a assistir o conteúdo que você quiser, na hora que você quiser, quantas vezes você quiser, pagando apenas a assinatura mensal e a única exigência é uma conexão de internet de 0,5Mbps. Achei pouco, mas os caras dizem que é o suficiente. Eu pensaria em 1Mbps pra começar.
O Netflix Brasil começa compatível com as plataformas Nintendo Wii, Sony Playstation 3, Windows, Mac OS X, Samsung SmarTV e Western Digital TV Live Plus, todos comercializados oficialmente no país. Xbox 360, iPhone e iPad ficaram de fora do lançamento, mas o suporte está prometido para este ano ainda.
O grande diferencial do Netflix contra os serviços de TV por assinatura convencionais está presente apenas para aqueles que querem assistir filmes e séries. No Netflix você contará com uma vasta videoteca e poderá escolher o que quer assistir sem ter que esperar pela hora do filme/série. A qualidade do vídeo não será superior à Net HD ou mesmo a Sky HD, mas por R$15,00 reais mensais, um serviço que transfere o conteúdo pela internet, não dá pra exigir altíssima qualidade. Mesmo assim, acho que as operadoras de TV por assinatura devem começar a se mexer, porque o valor “social” cobrado é convidativo.
Social aparece entre aspas porque o custo do Netflix não está sozinho. Você precisa de uma forma de acesso à internet, que no Brasil ainda é muito caro. Ainda podemos ter problemas com operadoras concorrentes que operam serviços de internet também (Net, alguém?) bloqueando dificultando o acesso à rede da Netflix. Algo muito parecido com o que ocorre quando se tenta acessar a rede Torrent ou a rede Kad (emule e afins) com a justificativa mais esdrúxula possível: “o acesso a esses serviços congestiona a rede e prejudica parte dos usuários que tem sua velocidade reduzida em virtude desse congestionamento”. Tá bom…
De qualquer maneira, o Netflix Brasil ainda dá mais uma vantagem: um mês de graça para testar o serviço. Vale a pena conferir! Eu recomendo.
18 de abril de 2007
TV de alta definição a caminho
Este sinal de TV, hoje, passou a ser definido como SDTV (Standard Definition TeleVision) por se tratar de definição padrão. Já a alta definição é chamada de HDTV (High Definition TeleVision).
Para falar de HDTV temos que falar de TV Digital. A TV Digital tem por objetivo substituir o sinal analógico por um sinal em que se possa codificar bits. A explicação sobre esses bits fica para um post futuro, pois na verdade precisa ser tratada com muito mais atenção.
Um canal de TV Digital pode comportar um sinal de HDTV ou vários de SDTV (a quantidade de sinais SDTV vai ser ditada pela compressão utilizada). Isso quer dizer que o sinal digital não é obrigatoriamente de alta definição.
O número de linhas de resolução do HDTV pode variar. Sinais 720P (720 linhas com atualização progressiva - Progressive) já são considerados HDTV. Podemos ter sinais 1080i (1080 linhas com atualização entrelaçada - Interlaced) e 1080P (1080 linhas com atualização progressiva - Progressive). Sinais entrelaçados atualizam linhas pares em um momento e linhas ímpares no momento seguinte. Sinais progressivos atualizam todas as linhas em um único momento, aumentando a "fluidez" desse vídeo.
O que você, amigo leitor, deve estar perguntando é: "O que este post tem de ligação com o que fala sobre discos de alta definição? A resposta é simples: Tudo.
Como você poderia tirar proveito de tudo o que aqueles disquinhos oferecem em termos de qualidade de imagem? Usando uma TV que suportasse esses recursos de vídeos HDTV. E como o Brasil definiu seu padrão de modulação digital, esses televisores já começam a inundar as prateleiras dos grandes varejistas. É nesse ponto que nós, meros consumidores, temos que nos atentar.
Apesar dos televisores suportarem esta chamada "alta definição", o que temos hoje são televisores que suportam sinais HDTV através de suas entradas de vídeo (aquelas que ficam na traseira do aparelho) mas que não podem receber sinais de TV digital. Isso porque eles não têm o sintonizador digital, o que obrigará ao usuário dessas maravilhas a comprar aquele setup box (a caixinha que lembra os conversores de UHF). Eu acredito que televisores com sintonizador digital só chegarão ao mercado quando a transmissão digital começar oficialmente.
O investimento em uma TV compatível com HDTV mas que em suma só funciona com sinais HDTV se a fonte do sinal for um player de HD-DVD, Blu-Ray, um console PlayStation 3 ou Xbox 360 é inexplicável. E quando o sinal de TV Digital for realidade? Compra-se o setup box (que ninguém garante que terá uma saída com vídeo HDTV - o garantido é que converterá o sinal digital em analógico SDTV) e pronto?
Na minha humilde opinião, televisores HDTV somente serão uma boa escolha quando já estiverem com o sintonizador de TV Digital integrado. Assim será um aparelho a menos (e um controle remoto a menos!). Quem sabe até lá o preço desses televisores não cai?
Nos comentários os leitores poderão dizer o que acham sobre essa evolução e se pretendem comprar televisores compatíveis com HDTV.
15 de abril de 2007
Discos de alta definição: guerra entre HD-DVD e Blu-Ray. Quem vence?
O HD-DVD tem apresentado um menor custo para o usuário. Tem discos que podem armazenar 15 GB de dados por camada (discos dessa tecnologia podem ter duas camadas - já se fala em discos com mais camadas) e usa tecnologia de laser vermelho. Chegou primeiro no mercado, o que pode lhe dar certa vantagem, mas isso não é muito.
O Blu-Ray, bem mais caro que o rival, é mais parrudinho na sua capacidade de armazenamento. Ele pode guardar 25 GB de dados por camada (todos os disquinhos dessa tecnologia usam duas camadas no mínimo) e usa tecnologia de laser azul. Essa tecnologia de laser, que contém ondas mais curtas, permite um feixe mais fino aumentando assim a capacidade dos discos porque pode diminuir o tamanho das suas trilhas.
Já pude presenciar discussões acaloradas sobre o tema. Há quem diga que o custo será o diferencial. Outros ainda acham que a capacidade de armazenamento poderá definir o impasse. Podemos ainda dizer que o suporte das empresas criadoras e seu marketing podem ser cruciais. Eu tenho minhas dúvidas quanto a todos os argumentos.
Alguém lembra da guerra entre os formatos VHS e Betamax na década de 80? O VHS era muito inferior ao Betamax, mas acabou se tornando o formato padrão da indústria de "home entertainment". Pode-se dizer que o VHS venceu porque era mais barato? Sendo sincero, acredito que o que definiu o padrão foi o fato de todos os estúdios cinematográficos e fabricantes de eletrônicos da época terem adotado o VHS. Somente a Sony, com sua megalomania, apostou no Betamax. Saiu perdendo.
Hoje o cenário é muito diferente. Temos um grupo de empresas apostando em cada formato. Fica difícil saber qual escolher para colocar na sala de casa. A Samsung saiu na frente com um modelo de player capaz de reproduzir os dois formatos. Grande sacada. Assim o usuário não precisa ter medo ao comprar um player de um padrão e o outro sair vitorioso.
Mas esse impasse pode começar a caminhar para uma definição, mesmo que o fim da guerra ainda esteja longe. Desde o lançamento do Blu-Ray, que chegou depois do HD-DVD no mercado, as vendas de filmes nessa tecnologia sempre foram inferiores do que as vendas do rival. Isso até o lançamento do PlayStation 3. Engraçado como um console de videogame poderia aquecer a venda de filmes em Blu-Ray.
O PS3 usa tecnologia Blu-Ray em seus jogos. Isso quer dizer que o PS3 é um player de Blu-Ray. Os players convencionais de HD-DVD e Blu-Ray custam em média US$ 800. Um PS3 na sua versão topo de linha custa US$ 599 e além de uma estação de jogos é um player de Blu-Ray com recursos avançados, que os modelos mais baratos de players não têm. O que aconteceu foi que, após o lançamento do PS3, a venda de filmes em Blu-Ray ultrapassou a de filmes em HD-DVD.
Nós sabemos que isso não é uma definição, mas pode ser o começo. Tanto que a Toshiba, em conjunto com a Microsoft, criou um drive de HD-DVD para o Xbox 360, acreditando que a base instalada de usuários desse console pode ser potencial comprador de filmes em HD-DVD, assim como os usuários de PS3 são consumidores de filmes em Blu-Ray.
Quem diria que os brinquedos dos seus filhos (e de alguns grandinhos como eu também) poderiam ser pontos chave na disputa do novo formato?
Algumas pessoas me perguntam sobre que formato tem mais chances. A resposta é rápida: nenhum deles. Ambas as tecnologias tem seus prós e contras. Somente o tempo e a competência das empresas envolvidas podem definir a batalha.
Amigos leitores, deixem nos comentários que tipo de mídia de alta definição vocês preferem. Quem sabe uma "enquete" nos ajuda a decidir?
No próximo post pretendo falar sobre TV de alta definição, um assunto bastante relacionado com este. Até lá.
PS: Estive pensando sobre uma periodicidade para os posts. Tentarei fazê-los duas vezes por semana, nas madrugadas de quarta e de sábado, os dois dias que tenho mais tempo para escrever.