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8 de setembro de 2011

Netflix chega ao Brasil

Essa notícia é pra quem gosta de filmes e séries mas não quer pagar uma fortuna para ter a Net ou a Sky em casa: o Netflix, serviço de aluguel de filmes por streaming acabou de ser inaugurado no Brasil, com um valor bastante interessante: R$ 15,00 mensais.

Diferente do serviço prestado nos EUA (onde há o envio de DVDs pelo correio também), aqui no Brasil o serviço será restrito a assistir o conteúdo que você quiser, na hora que você quiser, quantas vezes você quiser, pagando apenas a assinatura mensal e a única exigência é uma conexão de internet de 0,5Mbps. Achei pouco, mas os caras dizem que é o suficiente. Eu pensaria em 1Mbps pra começar.

O Netflix Brasil começa compatível com as plataformas Nintendo Wii, Sony Playstation 3, Windows, Mac OS X, Samsung SmarTV e Western Digital TV Live Plus, todos comercializados oficialmente no país. Xbox 360, iPhone e iPad ficaram de fora do lançamento, mas o suporte está prometido para este ano ainda.

O grande diferencial do Netflix contra os serviços de TV por assinatura convencionais está presente apenas para aqueles que querem assistir filmes e séries. No Netflix você contará com uma vasta videoteca e poderá escolher o que quer assistir sem ter que esperar pela hora do filme/série. A qualidade do vídeo não será superior à Net HD ou mesmo a Sky HD, mas por R$15,00 reais mensais, um serviço que transfere o conteúdo pela internet, não dá pra exigir altíssima qualidade. Mesmo assim, acho que as operadoras de TV por assinatura devem começar a se mexer, porque o valor “social” cobrado é convidativo.

Social aparece entre aspas porque o custo do Netflix não está sozinho. Você precisa de uma forma de acesso à internet, que no Brasil ainda é muito caro. Ainda podemos ter problemas com operadoras concorrentes que operam serviços de internet também (Net, alguém?) bloqueando dificultando o acesso à rede da Netflix. Algo muito parecido com o que ocorre quando se tenta acessar a rede Torrent ou a rede Kad (emule e afins) com a justificativa mais esdrúxula possível: “o acesso a esses serviços congestiona a rede e prejudica parte dos usuários que tem sua velocidade reduzida em virtude desse congestionamento”. Tá bom…

De qualquer maneira, o Netflix Brasil ainda dá mais uma vantagem: um mês de graça para testar o serviço. Vale a pena conferir! Eu recomendo.

13 de junho de 2011

Resumo dos fatos mais relevantes das últimas semanas

Microsoft mostra a cara do Windows 8 (nome conceito)

A Microsoft mostrou para jornalistas a nova interface do próximo Windows. Sai o já clássico menu Iniciar e entra uma visualização em blocos, à lá Windows Phone. A idéia é deixar o Windows para desktops mais parecido com a versão móvel que, apesar da pouca participação de mercado, vem sendo bastante elogiado. Além da nova interface, o novo Windows vai rodar também em máquinas equipadas com CPUs ARM, o que significa que será um sistema operacional que poderá ser usado em, virtualmente, qualquer tipo de dispositivo móvel uma vez que essa arquitetura domina esse nicho de mercado.


Intel admite planos de produzir chips ARM

Esse é surpresa mesmo! A chipzilla já possuiu uma divisão para cuidar somente dessa arquitetura e vendeu essa parte do negócio para se dedicar a processadores da família x86, que nunca conseguiram se aventurar nos smartphones porque consomem muita energia. Essa notícia pode parecer uma "rendição" mas ela se refere apenas a produção e não a projetos. A Intel apenas cederia suas fábricas para terceiros produzirem seus chips. Realmente seria uma boa para a Apple que tem seus chips produzidos pela Samsung, o que é um problema já que a primeira está processando a segunda por quebra de patentes!


Apple anuncia oficialmente o iCloud e numa tacada só fala das novidades do novo iOS 5 e do Mac OS X Lion

Essa é difícil de fazer resumo. Na segunda passada, em um evento para desenvolvedores, a Apple demonstrou seu serviço de computação na nuvem, o iCloud. A idéia é ter um espaço para armazenamento de arquivos na nuvem e serviços como o iTunes Match que permite o armazenamento de suas músicas na nuvem. Ainda foram anunciadas as versões novas dos sistemas operacionais da maçã, o iOS (móvel) e o Mac OS X (desktop).
No iOS 5 temos novidades como um novo sistema de notificações, Widgets, o iMessenge (para comunicação entre iDevices), navegação privada, rotas alternativas no app Mapas, integração do sistema com o Twitter, sincronização sem fio, reprodução de vídeos HD 1080p, indicações de chamadas quando estas não estão seguras, FaceTime via 3G e a liberdade do PC só pra citar os mais importantes.
Já no Lion, os destaques ficam para a função "Find my Mac", funções Autosave e Resume, novos gestos multi-touch, um Lauchpad igual a tela inicial do trio iPhone/iPad/iPod touch e que substitui a pasta de aplicativos, a unificação das versões cliente e servidor onde o pacote servidor é um opcional pago por fora para os interessados, o preço baixo de US$ 30 (menos de R$ 60!) e a abolição da mídia física, sendo a compra e instalação via Mac App Store. A chegada do leão é em julho!

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15 de abril de 2007

Discos de alta definição: guerra entre HD-DVD e Blu-Ray. Quem vence?

Estava conversando com um amigo no trabalho sobre qual seria a tendência para discos de alta definição. Na verdade, ainda não existe como descrever uma tendência. Os dois tipos de discos são defendidos por grandes empresas de eletrônicos, ambas japonesas. O HD-DVD criado pela Toshiba e o Blu-Ray criado pela Sony estão apenas engatinhando no mercado.

O HD-DVD tem apresentado um menor custo para o usuário. Tem discos que podem armazenar 15 GB de dados por camada (discos dessa tecnologia podem ter duas camadas - já se fala em discos com mais camadas) e usa tecnologia de laser vermelho. Chegou primeiro no mercado, o que pode lhe dar certa vantagem, mas isso não é muito.

O Blu-Ray, bem mais caro que o rival, é mais parrudinho na sua capacidade de armazenamento. Ele pode guardar 25 GB de dados por camada (todos os disquinhos dessa tecnologia usam duas camadas no mínimo) e usa tecnologia de laser azul. Essa tecnologia de laser, que contém ondas mais curtas, permite um feixe mais fino aumentando assim a capacidade dos discos porque pode diminuir o tamanho das suas trilhas.

Já pude presenciar discussões acaloradas sobre o tema. Há quem diga que o custo será o diferencial. Outros ainda acham que a capacidade de armazenamento poderá definir o impasse. Podemos ainda dizer que o suporte das empresas criadoras e seu marketing podem ser cruciais. Eu tenho minhas dúvidas quanto a todos os argumentos.

Alguém lembra da guerra entre os formatos VHS e Betamax na década de 80? O VHS era muito inferior ao Betamax, mas acabou se tornando o formato padrão da indústria de "home entertainment". Pode-se dizer que o VHS venceu porque era mais barato? Sendo sincero, acredito que o que definiu o padrão foi o fato de todos os estúdios cinematográficos e fabricantes de eletrônicos da época terem adotado o VHS. Somente a Sony, com sua megalomania, apostou no Betamax. Saiu perdendo.

Hoje o cenário é muito diferente. Temos um grupo de empresas apostando em cada formato. Fica difícil saber qual escolher para colocar na sala de casa. A Samsung saiu na frente com um modelo de player capaz de reproduzir os dois formatos. Grande sacada. Assim o usuário não precisa ter medo ao comprar um player de um padrão e o outro sair vitorioso.

Mas esse impasse pode começar a caminhar para uma definição, mesmo que o fim da guerra ainda esteja longe. Desde o lançamento do Blu-Ray, que chegou depois do HD-DVD no mercado, as vendas de filmes nessa tecnologia sempre foram inferiores do que as vendas do rival. Isso até o lançamento do PlayStation 3. Engraçado como um console de videogame poderia aquecer a venda de filmes em Blu-Ray.

O PS3 usa tecnologia Blu-Ray em seus jogos. Isso quer dizer que o PS3 é um player de Blu-Ray. Os players convencionais de HD-DVD e Blu-Ray custam em média US$ 800. Um PS3 na sua versão topo de linha custa US$ 599 e além de uma estação de jogos é um player de Blu-Ray com recursos avançados, que os modelos mais baratos de players não têm. O que aconteceu foi que, após o lançamento do PS3, a venda de filmes em Blu-Ray ultrapassou a de filmes em HD-DVD.

Nós sabemos que isso não é uma definição, mas pode ser o começo. Tanto que a Toshiba, em conjunto com a Microsoft, criou um drive de HD-DVD para o Xbox 360, acreditando que a base instalada de usuários desse console pode ser potencial comprador de filmes em HD-DVD, assim como os usuários de PS3 são consumidores de filmes em Blu-Ray.

Quem diria que os brinquedos dos seus filhos (e de alguns grandinhos como eu também) poderiam ser pontos chave na disputa do novo formato?

Algumas pessoas me perguntam sobre que formato tem mais chances. A resposta é rápida: nenhum deles. Ambas as tecnologias tem seus prós e contras. Somente o tempo e a competência das empresas envolvidas podem definir a batalha.

Amigos leitores, deixem nos comentários que tipo de mídia de alta definição vocês preferem. Quem sabe uma "enquete" nos ajuda a decidir?

No próximo post pretendo falar sobre TV de alta definição, um assunto bastante relacionado com este. Até lá.

PS: Estive pensando sobre uma periodicidade para os posts. Tentarei fazê-los duas vezes por semana, nas madrugadas de quarta e de sábado, os dois dias que tenho mais tempo para escrever.