25 de junho de 2011

Feliz aniversário Sonic!

Continuando a sequencia de posts sobre aniversários, depois de falar um pouco da IBM, agora vamos falar de um personagem de jogos de vídeo game: Sonic.


Neste dia 24 o ouriço mais rápido do planeta completou 20 anos e podemos dizer, atingiu a idade adulta. Sua primeira aparição foi no Mega Drive, em 24 de junho de 1991, no título “Sonic the Hedgehog”.

Durante toda a década de 90 foi o único personagem de jogos que poderia competir em popularidade com o Mário da Nintendo. Enquanto os jogos do Mário eram mais voltados para a solução de mistérios e quebra-cabeças, os jogos do Sonic eram voltados para a ação em velocidades absurdas! Mas apesar do sucesso nos primeiros 10 anos, os anos seguintes foram de dissabores: jogos mal planejados, timing errado e excesso de elementos de RPG descaracterizaram o personagem. Apesar de tudo o blogueiro aqui, que cresceu jogando Sonic e que até hoje (sim, até hoje) ainda joga, continua fã do ouriço azul cobalto mascote da Japonesa SEGA.

Para comemorar o vigésimo aniversário, a SEGA planeja um novo jogo, chamado “Sonic Generations” em que temos os gráficos 3D modernos em alta definição com a jogabilidade dos clássicos do Mega Drive. Nesse título o jogador pode escolher se quer usar o Sonic clássico (baixinho, gorducho e caladão) ou o Sonic moderno (alto, mais esbelto e tagarela). Promete.

Parabéns Sonic! Aguardamos ansiosamente boas surpresas nos próximos 20 anos!

24 de junho de 2011

Feliz aniversário IBM!

No último da 16 a IBM completou 100 anos de existência. Desses 100, 94 presente no Brasil, sua primeira subsidiária internacional.
A IBM está hoje entre as 10 maiores empresas de tecnologia do planeta. Recordista em número de patentes registradas anualmente, muitas evoluções do mercado hoje são derivadas de algum dos seus centros de pesquisa e desenvolvimento ao redor do mundo.
Com mais de 380 mil funcionários espalhados pelo mundo, o foco da empresa mudou bastante. Ela começou como uma empresa que fabricava máquinas para linhas de produção. Logo depois concentrou-se nas máquinas de cartões perfurados (os famosos holerit)  e máquinas de escrever elétricas. Mais tarde entrou no mercado de computadores eletrônicos e se tornou referência no assunto. Tentou se aventurar no mercado de computadores domésticos, mas neste nicho nunca teve muito sucesso. Hoje se concentra em pesquisa, desenvolvimento, projetos, suporte empresarial e consultoria.
A IBM chegou aos 100 anos com boa saúde, com fôlego e sempre acompanhando o desenvolvimento tecnológico, sem perder o foco no que é mais importante para uma empresa de tecnologia: a inovação.

13 de junho de 2011

Resumo dos fatos mais relevantes das últimas semanas

Microsoft mostra a cara do Windows 8 (nome conceito)

A Microsoft mostrou para jornalistas a nova interface do próximo Windows. Sai o já clássico menu Iniciar e entra uma visualização em blocos, à lá Windows Phone. A idéia é deixar o Windows para desktops mais parecido com a versão móvel que, apesar da pouca participação de mercado, vem sendo bastante elogiado. Além da nova interface, o novo Windows vai rodar também em máquinas equipadas com CPUs ARM, o que significa que será um sistema operacional que poderá ser usado em, virtualmente, qualquer tipo de dispositivo móvel uma vez que essa arquitetura domina esse nicho de mercado.


Intel admite planos de produzir chips ARM

Esse é surpresa mesmo! A chipzilla já possuiu uma divisão para cuidar somente dessa arquitetura e vendeu essa parte do negócio para se dedicar a processadores da família x86, que nunca conseguiram se aventurar nos smartphones porque consomem muita energia. Essa notícia pode parecer uma "rendição" mas ela se refere apenas a produção e não a projetos. A Intel apenas cederia suas fábricas para terceiros produzirem seus chips. Realmente seria uma boa para a Apple que tem seus chips produzidos pela Samsung, o que é um problema já que a primeira está processando a segunda por quebra de patentes!


Apple anuncia oficialmente o iCloud e numa tacada só fala das novidades do novo iOS 5 e do Mac OS X Lion

Essa é difícil de fazer resumo. Na segunda passada, em um evento para desenvolvedores, a Apple demonstrou seu serviço de computação na nuvem, o iCloud. A idéia é ter um espaço para armazenamento de arquivos na nuvem e serviços como o iTunes Match que permite o armazenamento de suas músicas na nuvem. Ainda foram anunciadas as versões novas dos sistemas operacionais da maçã, o iOS (móvel) e o Mac OS X (desktop).
No iOS 5 temos novidades como um novo sistema de notificações, Widgets, o iMessenge (para comunicação entre iDevices), navegação privada, rotas alternativas no app Mapas, integração do sistema com o Twitter, sincronização sem fio, reprodução de vídeos HD 1080p, indicações de chamadas quando estas não estão seguras, FaceTime via 3G e a liberdade do PC só pra citar os mais importantes.
Já no Lion, os destaques ficam para a função "Find my Mac", funções Autosave e Resume, novos gestos multi-touch, um Lauchpad igual a tela inicial do trio iPhone/iPad/iPod touch e que substitui a pasta de aplicativos, a unificação das versões cliente e servidor onde o pacote servidor é um opcional pago por fora para os interessados, o preço baixo de US$ 30 (menos de R$ 60!) e a abolição da mídia física, sendo a compra e instalação via Mac App Store. A chegada do leão é em julho!

 (Powered by Qumana

23 de maio de 2011

A Sony e o caso PSN

Todos vocês devem ter acompanhado a queda da rede online de jogos da Sony, a PSN. Um grupo de hackers descobriu uma forma de invadir os servidores da rede e roubar os dados de simplesmente todos os usuários!

Já não basta o problema que é ter uma base de dados tão grande sendo roubada (para se ter uma idéia do tamanho da coisa, já dizem alguns sites especializados que trata-se da quarta maior falha de segurança já regsitrada na história da web), temos ainda o problema da megalomania da Sony. A empresa se acha onipotente a ponto de simplesmente ignorar o fato de que os números de cartões de crédito de seus usuários haviam vazado. Não houve nenhum comunicado oficial, pelo menos nos primeiros dias, por parte da Sony para que os seus clientes procurassem as instituições bancárias para bloquear seus cartões ou mesmo para observarem transações suspeitas.

A preocupação da empresa era em desligar a rede para "congelar" a cena do crime. Os engenheiros de software da Sony estudaram a rede, com ela offline, para tentar descobrir onde era a brecha de segurança. A se considerar o tempo desligada (mais de três semanas) pode-se dizer que eles "correram atrás do rabo" durante muito tempo.

O amigo Marcos César (O Brasilista) já disse aqui isso e eu tenho que repetir: Está faltando samurai na engenharia de software da Sony! Uma falha dessa magnitude não pode simplesmente ser deixada em branco. Não à toa, o FBI está investigando o caso.

E de quem é a culpa nesse caso? Alguns diriam que é da própria Sony porque ela incitou a ira da comunidade hacker ao processar o GeoHot pelo desbloqueio do PS3. Discordo. A culpa é da Sony sim, mas da sua grande incompetência em criar bons softwares.

6 de dezembro de 2010

URLs curtas podem ser um excelente disfarce para perigos na internet!

A popularização do Twitter trouxe para nós um recurso até um pouco antigo mas pouco usado na internet até então: os “encurtadores” de URL, ou como queiram, diminuidores de endereços.

Eles (os “encurtadores”) são realmente uma “mão na roda” para quem precisa digitar endereços no serviço de micro blogs: como o limite são 144 caracteres, escrever o que se quer seguido de um URL pode ser impossível. Levando em consideração que existem URLs que, por si só, já ultrapassam o limite de caracteres do Twitter, seria o caos.

Diminuir as URLs  não é um problema grave na ação em si. Mas notem, existem pessoas do bem e existem pessoas do mal. E temos que nos preocupar com as pessoas. Há muito tempo os vírus de computador se espalhavam pelos velhos disquetes. Com o advento da internet (e por consequência, do e-mail) os vírus passaram a se espalhar muito mais rápido. Depois surgiram os comunicadores instantâneos e as redes sociais para os criminosos estudarem suas vítimas e atacar. E nesse nicho temos um problema: uma forma (tudo bem que não 100% eficiente) de se evitar os ataques é verificar o URL do local que está sendo sugerida a visita. Até aí morreu Neves, mas como verificar se um URL aponta para o local pretendido através uma URL encurtada? Você pode clicar naquela URL e no momento, ao invés de se abrir o site, pode ser executado um comando remoto que infecta a sua máquina e você nem percebe.

O problema é maior do que se imagina: Pode-se conseguir executar comandos remotos para explorar vulnerabilidades do navegador e a partir daí saber exatamente onde aquele incauto internauta navega, pegar seus números de cartão de crédito e senhas bancárias que ficam armazenadas no histórico, instalar programas no computador do usuário para torná-lo parte de um rede de computadores zumbis que fazem ataques a outros computadores, etc..

Como se não bastasse ter que se preocupar com o e-mail, com as informações disponibilizadas nos sites de relacionamento, com todas as senhas diferentes de cada serviço de internet (caso você não use uma Open ID), em manter o antivírus atualizado, em usar um bom firewall ainda temos que nos preocupar com mais esse recurso que pode gerar dor de cabeça.

A dica que fica continua a mesma dos e-mails: somente clique em URLs reduzidas publicadas por pessoas que você conhece e confia. Na dúvida, ao invés de clicar nessa URL, pesquise o assunto na internet ou então peça para a pessoa que publicou esse URL reduzido para informar a fonte da informação para que você mesmo possa acessar o local e procurar o assunto.

PS.: Estava de férias do blog, por isso não o tenho atualizado. Na verdade, eu estive bastante ocupado nos últimos dois meses com alguns negócios pendentes e trabalhos atrasados. Aos poucos retorno com a freqüência normal de atualizações.

30 de setembro de 2010

Sony versus Microsoft (PS3 versus XBOX360) é o mesmo que Update versus Service Pack

Amigos leitores,
Hoje o post que trago é um pouco diferente porque não foi editado por mim. Quem escreve o post é um amigo, o Marcos César, que já fez parte da equipe do “Tecnologia dia-a-dia”. Ele vem enfrentando um martírio e eu decidi abrir o espaço para que ele pudesse falar sobre o seu caso.
Observe que as opiniões aqui expressas são de responsabilidade do autor do texto. Para quem quiser conhecer um pouco mais do Marcos, pode visitar ele em O Brasilista.
----
As duas empresas investem pesado em tecnologia, mas uma tem muita experiência em hardware e a outra em software. Nem preciso dizer quem é quem. A Microsoft por falta de experiência em hardware fez seus consumidores sofrerem muito com os primeiros consoles com problema de aquecimento, não que o PS3 não apresentasse problemas também, mas o XBOX360 era muito freqüente os casos. Tanto que muitos suportes paralelos surgiram fazendo nova soldagem das memórias e etc.. No exterior ocorreram muitos recalls por conta dessa falha de hardware.
O Hardware é meio ingrato porque só pode ser resolvido com a troca daquilo que está defeituoso.
A Sony tem muito menos problemas de Hardware, mas os seus consumidores sofrem muito com os engenheiros de software e sistemas desta empresa. Atualmente (final de setembro de 2010) temos a versão de Update 3.50 que promete novas funcionalidades, a principal delas é a reprodução de mídias bluray em 3D.
Eis o momento de diferenciar Update de Service Pack. A Sony gera novos Updates, mas não consegue efetuar bem as correções, pois, update é deixar o sistema atualizado para novas tarefas e funcionalidades. Service Pack corrige falhas de sistema. Também existe Hotfix e etc, mas vamos nos deter a esses dois termos.
Vou relatar minha experiência com o PS3. No inicio de 2010 comprei um PS3 importado com a versão 3.22 de firmware. Liguei no meu sistema Sony de Home Theater DDW-7000, conhecido com Muteki. Tudo era alegria, afinal eu tinha um videogame/bluray player de 7.2 em um Home Theater 7.2. Daí surgiu um update que entre outras novas funções tornava possíveis jogos em 3D, apesar de não estar em uso tal funcionalidade, as demais que foram implementadas funcionaram bem.  Mais um tempo passou e surgiu o update 3.40 em Junho de 2010 e começou minha tristeza. A versão 3.40, através do protocolo HDCP (High Definition Copy Protection) passou a não reconhecer o Home Theater da própria Sony e por isso, pela “desconfiança” do protocolo, simplesmente passou a inibir vídeo e áudio da saída HDMI quando exibindo jogos e filmes através do Muteki (conclusão minha depois de minhas pesquisas).
Entrei em contato com o suporte da Sony do Brasil, mas naquele momento não tínhamos PS3 nacional e o meu é importado. Fiquei entregue a minha própria sorte.
Em Julho de 2010 surgiu a versão 3.41, sem ter o que perder fiz a atualização, eis que o problema de inibir some e fico mais feliz até jogar Guitar Hero 5 onde os gráficos dos personagens foram substituídos por uma gráfico de ondas de som, ou seja, perdi a funcionalidade de um jogo. Depois surgiu o update 3.42 que resolveu o problema do Guitar Hero 5, mas voltei a ter problema com o Muteki. Surge agora o Update 3.50 que oferece suporte a reprodução 3D de filmes e tira o acesso de joysticks não oficiais Sony, o que incomodou muita gente (eu,particularmente, só uso produtos PS3 Sony).
Eu estou muito incomodado porque tenho um PS3 (Sony) com um Home Theater DDW-7000 (Sony) que por uma falha de programação da Sony pararam de se comunicar. Eu entendo o lado da Sony de tirar o suporte de produtos não-Sony, mas como explicar tirar suporte de um produto Sony?
Entrei em contato com a Sony do Brasil e fiz o seguinte questionamento técnico: “Se eu comprar um PS3 Nacional vou poder tê-lo atualizado sem problemas com o Muteki?”
Pasmem, o suporte nacional não garante as funcionalidades pós-atualização oficial mesmo que o PS3 seja também nacional. Um vexame!
Eu era muito crítico da Microsoft por conta das falhas do Windows, mas temos que entender que o Windows é pau para toda obra, que quero dizer que qualquer máquina atual ele tem que atender. O MAC OS só roda em máquina produzidas pela Apple, um cenário bem diferente. O Sistema que roda no XBOX360 é Microsoft e quase não apresenta problema de software.
A Sony só tem uma plataforma atualmente, a PS3. Não é admissível ela falhar tanto. O que agrava a situação é ida e vinda do mesmo problema, sendo o problema relativo a um dispositivo topo de linha da mesma empresa!
Eu estou aguardando uma solução definitiva. Se não surgir, vou zerar meus ótimos conceitos sobre a Sony. Entre uma empresa e outra eu dou os parabéns para LG pelo ótimo custo/benefício, pois minha TV LG recebe o sinal 5.1 do PS3 via HDMI e coloca pela saída ótica os mesmos 5.1 para o Muteki, corrigindo o problema conforme as possibilidades, afinal, o protocolo S/PDIF (Sony / Philips Digital Interface) só permite canais em até 5.1. Por enquanto estou perdendo dois canais do meu sistema.
Não sei se toda TV oferece essa possibilidade, mas é o paliativo para o problema de conflito da Sony com ela mesma.
Como a Sony é japonesa, acho que está faltando Samurai na Engenharia de Software deles.
Marcos César
Técnico em Eletrônica.

3 de agosto de 2010

A polêmica do iPhone 4

Eu demorei a comentar o caso aqui. E tem explicação: eu precisava ver o problema acontecer no Brasil. E depois dos testes do site Blog do iPhone eu não ví. Estranho.

O amigo leitor que ainda não sabe da confusão em torno do iPhone 4 não deve estar entendendo nada. Eu explico: o iPhone 4, aparelho da Apple mais aguardado desde o lançamento da linha em 2007 não poderia ser usado com a mão esquerda. Como assim? Toda vez que o usuário segura o aparelho com a mão esquerda o iPhone 4 fica sem sinal!

A Apple seria preconceituosa com os canhotos? É claro que não. A explicação está no design do aparelho. A antena do iPhone 4 é externa. A antena é aquela barrinha metálica que envolve o aparelho. O lado direito do aparelho é destinado para ser a antena do Bluetooth e do Wifi. Já o lado esquerdo é destinado para ser a antena do telefone em si. Como diria minha mãe, até aí morreu Neves. O problema é que quando encostamos na antena, diminuímos a sua eficácia e assim a recepção de sinal fica comprometida. Quando o seguramos com a mão esquerda, tocamos com a maior parte da mão o lado esquerdo o aparelho, interrompendo (ou não) a sua recepção de sinal.

Trata-se de um problema. Antenas externas sempre foram um ponto fraco em vários aparelhos e no iPhone 4 não é diferente. Só que, depois dos testes, posso afirmar (é claro que sem certeza absoluta, é uma conclusão pessoal) que a culpa não é só da Apple. Vamos analizar a situação:

O iPhone 4 é vendido nos Estados Unidos com exclusividade pela AT&T. Neste ponto é que temos os problemas. A AT&T é a antiga Cingular e ainda mantém o “ranso” do nome anteiror: é muito ruim de sinal. O sinal da AT&T é muito fraco devido ao posicionamento das antenas de transmissão no limite da sua capacidade. Para explicar melhor: se o sinal de uma antena de transmissão se propaga, por exemplo, até 1 KM de distância a próxima antena de transmissão deve estar a no máximo 2 KM de distância da primeira, em teoria e considerando que esta segunda antena de transmissão é igual a primeira. Esse é o caso da AT&T. Note que estou falando de mundo ideal, aquele no qual não existem interferências nem barreiras para o sinal.

Quem estiver a 300 metros de uma das duas antenas terá um bom sinal. Quem estiver a 1 KM das duas antenas (ou seja, entre uma e outra) terá um sinal muito fraco (chama-se atenuado), portanto a possibilidade de receber o sinal por parte do seu aparelho é muito menor que o aparelho do usuário a 300 metros de uma das antenas. Mas ele receberá sinal e poderá efetuar ligações.

Agora vamos para o iPhone 4. Como a antena é externa e quando tocamos na antena nós atenuamos o sinal, se o usuário desse iPhone 4 estiver na condição de 1 KM de distância das antenas ele pode não ter sinal porque além de atenuado devido a distância esse sinal será atenuado pela nossa mão encostando na antena. Some-se a isso a forma equivocada que a Apple usava para informar a potência do sinal e pronto: pessoas que alegavam ver 5 barras de sinal (quando deveriam ver no máximo duas ou três barras) ao segurar o iPhone 4 nessa condição ficam sem sinal nenhum.

Aqui no Brasil o problema não se repetiu. Porquê? A resposta é simples. Já repararam que raramente nosos telefones ficam com pouco sinal? É porque, por aqui, as antenas são dispostas de forma melhor. Isso não quer dizer que nossas operadoras são melhores do que as dos outros países. É porque aqui a concorrência é muito maior e nosso povo tem poder aquisitivo menor. Isso pode-se perceber devido ao grande número de celulares pré-pago. E para servir de diferencial na conquista do cliente as operadoras dizem que possuem a “melhor cobertura”.

Isso não quer dizer que quando você estiver com seu iPhone 4 num local com sinal fraco o “death grip” (pegada da morte) não vai acontecer. Vai sim! Só que será muito menos perceptível por aqui.

Não sou contra o iPhone 4 e, depois de ler sobre estes testes, não desaconcelho a compra. Ele vai funcionar muito bem por aqui. Só que o usuário precisa saber desses detalhes. Não quer ter dor de cabeça? Compre uma capinha e seja feliz!

27 de maio de 2010

Quem diria? A Apple vale mais do que a Microsoft

Essa é uma notícia que eu jamais pensei em comentar, mas é verdade. Como uma fênix, a Apple saiu da falência para assumir o posto de empresa de tecnologia mais valorizada do planeta. Tudo bem que a diferença de valor é de "apenas" 3 bilhões de dólares e que esta "pequena" margem pode ser batida a qualquer momento, mas o que importa aqui não é o posto atualmente ocupado pela Apple.

Como eu comentei acima, a Apple estava falida em 1997. Jobs voltou para a empresa que havia fundado depois que a Apple comprou a Next, segunda empresa de Jobs. Interessante é que, com o retorno de Jobs, ele trouxe um investimento de 150 bilhões vindo da... Microsoft! Logicamente que o Bill queria um retorno desse dinheiro porém eu acredito que ele não imaginava que a empresa que ele estava investindo seria a principal rival da sua própria empresa. E que rival!

Nos últimos 10 anos, a Apple multiplicou por 10 o seu valor e a Microsoft viu seu valor cair 4/5 . Isso se deve ao talento nato de Jobs para os negócios. Logo que voltou para a Apple ele começou uma reformulação nos negócios. Em 2001 lançou o iPod, um tocador de música e na mesma tacada inaugurou a iTunes Store, loja especializada em venda de música online. Estes produtos se tornaram o maior sucesso comercial da Apple.

Logo em 2007 foi lançado o iPhone (comentado no meu blog aqui) e na época até mesmo eu duvidava do seu potencial. Outro sucesso. Agora vem o tal do iPad, que na minha visão parece um iPod Touch de tela grande! Vamos ver o que o futuro reserva para o iPad...

A relevância do fato do valor da Apple ultrapassar o da Microsoft para meu post é: o que uma boa administração é capaz de fazer! Ponto para o Jobs!

Powered by Qumana

5 de maio de 2010

Pendrive de 256 GB? Eu só queria guardar um arquivo do Word...

É claro que o título trata-se de uma brincadeira. Mas a brincadeira vem depois do ponto de interrogação. O que está escrito antes é a mais pura verdade. A Kingston anunciou o DataTraveler 300 que promete nada menos do que 256 GB de armazenamento. E meu notebook tem um HD de 250 GB...

O preço sugerido é algo mais louco ainda: US$ 900,00!

Pelo menos é uma solução para quem comprou netbook com memória de 4 GB...

Powered by Qumana

4 de maio de 2010

Porque o uso do software pirata não é visto como crime por seus praticantes?

Como os visitantes devem saber eu sou contra o uso de software pirata. Depois de várias discussões com amigos decidi escrever sobre o assunto.

Vamos montar um pequeno cenário: alguém entra no ônibus. Depois de alguns minutos, alguns pontos mais à frente, entra no mesmo ônibus um homem armado e exige de todos os passageiros que entreguem seus pertences. Esse alguém entrega tudo e depois reclama da falta de segurança na cidade.

Ao chegar em casa, esse alguém liga o seu computador e envia um e-mail de protesto para as autoridades e para a imprensa. O que ninguém sabe é que o seu cliente de e-mail é uma cópia pirata. Essa pessoa tem moral para cobrar seu direito?

Pirataria de software é crime e está previsto no código penal brasileiro. Mas porque ninguém se sente um criminoso quando usa software pirata? Só porque não houve violência?

Vamos parar e pensar um pouco: se o leitor fosse um pequeno programador que fizesse um sistema de gerenciamento de uma locadora de filmes sob encomenda da locadora do seu bairro e alguns meses depois encontrasse o mesmo sistema instalado na locadora do bairro vizinho, o que você faria? Deixaria pra lá ou procuraria seus direitos?

Propriedade intelectual é um trabalho! Só porque não é tão tangível quanto o mouse ou o teclado do computador não quer dizer que lá não tem todo um processo de concepção, desenvolvimento, distribuição, etc.

As desculpas são as mais variadas: "software licenciado é muito caro", "pra quê comprar se eu posso ter de graça" e "eu nunca vou ser descoberto mesmo" são as mais comuns. Bom, se é caro, saibam que existem soluções gratuitas muito boas. E se não tem custo, porque então cometer um crime pirateando um software caro?

Vocês sabiam que se acontecer algum problema de acesso indevido pela internet em sua conta bancária e a instituição financeira descobrir que seu sistema operacional é pirata ela tem o direito de não resolver esse problema? Verdade. Em alguns bancos já até existe a pergunta "Seu Windows é original?". E é bom não mentir ao responder essa pergunta porque o banco pode envolver a polícia na investigação e esta solicitar a perícia do seu equipamento...

Concordo que o software licenciado é caro. Mas com tanta pirataria não era pra menos! O fabricante do programa de computador tem que ganhar dinheiro e quem paga é o usuário licenciado. Se todos comprassem software legítimo os preços seriam melhores.

Se você quer protestar contra o preço não faça cópias piratas, use software gratuito! Ao invés do Windows use o Linux. Se o Microsoft Office está fora das suas possibilidades use o BrOffice!

Uma professora da faculdade deu a melhor síntese sobre o assunto. Se um computador é formado por hardware e software, quando você compra um está comprando hardware e software. Simples assim.

E a total inversão de valores é algo surreal: como eu uso software legítimo ou então software gratuito as pessoas dizem que eu sou "caxias", o errado, o esquisito. Só porque eu estou dentro da lei? Impressionante...

Esse post foi muito mais um desabafo, apesar de continuar com o papel de trazer informação para os leitores. Para tanto quero terminar esse post reproduzindo aqui - devidamente autoriazado, dando crédito e "linkando" o site - um conteúdo da seção "Você sabia?" da matéria "A Lei é clara: Software Pirata é Crime" do  portal "Tudo sobre segurança"

  • Software é um conjunto de instruções lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral.

  • A produção de software exige conhecimento técnico e um grande volume de investimentos sendo que, pela sua importância e alcance, movimenta bilhões de dólares em negócios e gera milhares de empregos.

  • Ao adquirir um programa de computador (software), o usuário não se torna proprietário da obra, está apenas recebendo uma Licença de Uso, que é uma permissão para o uso, de forma não exclusiva.

  • Mesmo tendo adquirido uma cópia original, o usuário não possui o direito de realizar a exploração econômica do software (cópia e revenda, aluguel, etc.), a não ser que tenha autorização expressa do titular da obra.

  • A Pirataria de Software é a prática de reproduzir ilegalmente um programa de computador, sem a autorização expressa do titular da obra e, consequentemente, sem a devida licença de uso.

  • A execução de cópias não autorizadas de software, em computadores dentro de organizações, conhecida como Pirataria Corporativa, acontece quando se reproduzem softwares pelos empregados, para uso no escritório, sem a aquisição das respectivas Licenças de Uso, o que, mesmo se em pequenas quantidades, pode significar multas vultosas, além de grande desgaste da imagem da empresa no mercado.

  • Compartilhar programas com amigos e colegas de trabalho, conhecida como Pirataria Individual, também é um problema significativo, especialmente porque os usuários individuais que fazem cópias não autorizadas não acreditam que possam ser detectados, sobretudo face ao enorme número de pessoas que praticam esta contravenção.

  • Outra forma de pirataria que é muito significativa acontece através de algumas Revendas, que copiam integralmente o software, e o vendem a preços reduzidos ou, gravam cópias ilegais nos discos rígidos dos computadores, oferecendo este software pirata como uma "gentileza" na compra do hardware.

  • Muitos programas são comercializados para utilização em redes locais, casos em que a documentação que acompanha o software descreve as formas de instalação, de uso e o número de usuários permitido, constituindo-se violação do Direito Autoral, a utilização de versões monousuários em ambientes de rede ou a permissão de acesso aos terminais, em quantidade maior do que a quantidade licenciada.

  • É preciso esclarecer os usuários sobre os prejuízos da pirataria, que vão desde a utilização deficiente do software, por falta de manuais, suporte técnico, treinamento adequado e garantia, até a perda de dados por ação de vírus, normalmente presentes nas cópias ilegais.

  • A cópia ilegal não gera remuneração para que os autores invistam na própria melhoria dos programas.

  • A Lei 7.646/87 estabelece que a violação de direitos autorais de programas de computador é crime, punível com pena de detenção de 6 meses a 2 anos e multa, além de ser passível de ação cível indenizatória.

Em caso de dúvidas, visite o site da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) em www.abes.org.br.

Agradeço ao Jorge Lordello pela liberação do material.

Powered by Qumana