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3 de setembro de 2013

Microsoft adquire a Nokia por US$ 7,2 bilhões


A Microsoft comprou a Nokia. O que isso significa na prática? Agora a estratégia de Redmond é ter uma estrutura vertical, controlando hardware e software, coisa que sempre foi combatida pela empresa diga-se de passagem. Um modelo de negócios igual ao da Apple e um movimento parecido com o do Google quando adquiriu a Motorola.

Parece que Alan Kay tinha mesmo razão: "Pessoas que levam o software à sério deveriam fabricar o seu próprio hardware", numa tradução livre.

Na prática, não muda muita coisa. Os melhores aparelhos com Windows Phone já saíam da Finlândia e lá foram desenvolvidos os maiores avanços do sistema da gigante de software. O que mais chama a atenção é que Stephen Elop agora é um candidato forte para a vaga de Ballmer. Na minha opinião, a melhor notícia oriunda da compra. Elop é muito mais sereno e focado que o "palhacinho" de Bill Gates.

Com o negócio, a Microsoft leva de bandeja a marca Lumia, já considerada sinônimo de Windows Phone de qualidade. Acabam os pedidos dos usuários de Android para uma versão desses aparelhos com o sistema do robô verde que era uma aposta de alguns analistas para a "salvação" da Nokia.

Desse negócio só posso afirmar que o rumorado Surface Phone agora vai sair do papel, mas sob a marca Lumia que já tem excelentes defensores como o Lumia 920 e o Lumia 1020 com suas câmeras ignorantemente boas e hardwares bem construídos. Eles só precisam de um software para controlar toda esse força bruta.

12 de abril de 2007

Produto revolucionário?

Alguns podem achar que o iPhone (telefone celular da Apple e considerado a reinvenção do iPod) será o desejo de 10 entre 10 usuários de iPods. Relmente impressiona as especificações do aparelhinho: Tela de 3,5 polegadas em formato wide screen, 4GB de armazenamento na versão básica, uma interface sem teclas acinada pelos dedos do usuário, bluetooth 2.0, wi-fi 802.11 b/g e o Mac OS X como sistema operacional, sem falar que ele é Quad-Band GSM e suporta EDGE. Mas tudo isso terá futuro mesmo?

Sou usuário de um maravilhoso iPod mini, daqueles de 4GB "pré-histórico". Estou satisfeito com ele. Afirmar que isto será o diferencial para comprar um iPhone é, no mínimo, insano. Amigo leitor, você pagaria US$ 499,00 por um celular-PDA-iPod na versão básica? (quem pretende responder pode fazer nos comentários).

Não vamos dicutir se o produto é bom ou não. Com certeza ele é. Mas sendo crítico, temos smartphones concorrentes com recursos semelhantes muito mais baratos. Basta olhar no site da Nokia para ver que ela não faz feio. E trata-se de Nokia.

Sinceramente, apesar da competência do Steve Jobs e da sua Apple inc., um smartphone que tem um sistema operacional "novo" pode não fazer sucesso. Até agora nenhuma produtora de software garantiu que converterá seus aplicativos já consagrados em outras plataformas como Windows Mobile, Symbian, Palm OS ou Linux para o Max OS X do iPhone. E o anúncio do lançamento foi em Janeiro...

Eu acredito que um smartphone que somente tem como aplicativos os padrões (navegador, contatos, tarefas, calendário, agenda e a aplicação não tão padrão chamada sugestivamente de iPod - para ouvir músicas e assistir vídeos) não vai muito longe. Existem opções de smartphones mais baratos com esses mesmos recursos.

Há neste post apenas um porém: estamos falando da Apple. E tudo o que vem dessa empresa causa furor no mercado. Quem imaginaria que o iPod seria o poduto mais bem sucedido da história dessa empresa? Portanto tudo pode acontecer.

Quero deixar claro que não sou contra a Apple muito menos contra o iPhone. Desejo o sucesso do produto. Somente quero registrar aqui que não vejo uma aplicação que o classifique como sucessor do celular (devido ao seu tamanho), como sucessor dos PDAs (devido à falta de programas) e até mesmo como sucessor do iPod.

Será um produto de sucesso?

Como diria minha santa mãe: "O futuro a Deus pertence. Quem viver verá."