Que a Palm não andava bem já era do conhecimento público. Que seria vendida também. A grande surpresa foi o comprador: a HP.
Qual seria o objetivo de tal aquisição? Soa estranho ainda mais levando em consideração que a HP tem uma linha de celulares (informação nova pra muita gente) que ostenta o nome dos seus famosos computadores de mão: iPaq. Por curiosidade, o nome iPaq passou a ser usado depois que a HP comprou a Compaq, dona da marca.
Qual seria o objetivo de tal aquisição? Soa estranho ainda mais levando em consideração que a HP tem uma linha de celulares (informação nova pra muita gente) que ostenta o nome dos seus famosos computadores de mão: iPaq. Por curiosidade, o nome iPaq passou a ser usado depois que a HP comprou a Compaq, dona da marca.
Com certeza essa compra não tem por objetivo retirar uma rival do mercado, até porque a Palm não tem condições de brigar com uma gigante como a HP, mesmo que quisesse. A estratégia aqui é outra.
Com a chegada do Windows Phone 7, versão móvel do sistema operacional da Microsoft, a empresa de Bill Gates decidiu que teria maior controle sobre seu sistema, seguindo os passos da Apple. Fica proibido a aplicação de personalizações no sistema, mudanças nas configurações, instalação de programas livremente e outras coisas. Até mesmo o hardware (que é de responsabilidade dos fabricantes de celulares) a Microsoft quer controlar. Tudo isso só pra chegar mais perto da fómula de "sucesso" do iPhone?
Até aqui nada "fora do normal" para a Microsoft. Mas para os fabricantes, incluindo a HP, isso é permitir que a Microsoft controle sua produção, afinal, se esta dita as regras para uso do Windows Phone até o nível do hardware é quase uma terceirização de fabricação!
Com a compra da Palm a HP leva de "bonus" um sistema operacional móvel completo, o Palm webOS, que diga-se de passagem, é muito bom. Não só o sistema, leva também uma loja online com milhares de aplicativos disponíveis. Tem acesso ao código do sistema, de forma a modificá-lo livremente. E ainda leva algumas fábricas para produzir seus aparelhos.
Essa "fusão" vem bem a calhar: a HP tem 0,1% do mercado de smartphones na sua mão. A tentativa aqui é aumentar essa fatia e concorrer com o iPhone OS, Android, Symbian e o próprio Windows Phone. E o webOS tem potencial: o iPhone OS (pelo menos até agora) não tem suporte à multitarefa, o Windows Phone 7 vai perder essa funcionalidade (já confirmado pela MS) e o Android é um bom sistema mas ainda é muito recente portanto ainda carece de bons programas. O Symbian é um caso à parte: tem tudo o que um sistema operacional deveria ter, faz tudo o que deveria fazer, tem a infinidade de programas que deveria ter, possui código aberto, mas ultimamente só a Nokia o apóia.
O webOS foi criado a partir de todo o conhecimento agregado em vários anos de mercado do Palm OS (em tempo: o webOS não é uma evolução do Palm OS - este segundo pertence à Access que comprou a Palmsource no passado) e traz a simplicidade como primeira função: não existe uma infinidade de menus para configurar ou acessar recursos do aparelho. Como segunda função ele traz a integração com a web, daí o nome webOS. É um sistema robusto, estável, conectado e seguro. E segurança é o "calcanhar de Aquiles" dos outros sistemas móveis.
O que a HP tinha em mente quando, como uma "zebra" no mundo dos negócios, comprou a Palm (deixando pra trás a HTC que tinha um interesse muito grande) era a liberdade. Liberdade porque sempre usou o sistema da Microsoft e agora estava numa posição difícil quanto ao uso do Windows Phone 7 com todas as imposições da gigante do software.
O que ainda não ficou claro é: A oferta de telefones com Windows vai continuar? Porque tenho certeza que, em breve, os iPaqs serão impulsionados pelo webOS.
Com a chegada do Windows Phone 7, versão móvel do sistema operacional da Microsoft, a empresa de Bill Gates decidiu que teria maior controle sobre seu sistema, seguindo os passos da Apple. Fica proibido a aplicação de personalizações no sistema, mudanças nas configurações, instalação de programas livremente e outras coisas. Até mesmo o hardware (que é de responsabilidade dos fabricantes de celulares) a Microsoft quer controlar. Tudo isso só pra chegar mais perto da fómula de "sucesso" do iPhone?
Até aqui nada "fora do normal" para a Microsoft. Mas para os fabricantes, incluindo a HP, isso é permitir que a Microsoft controle sua produção, afinal, se esta dita as regras para uso do Windows Phone até o nível do hardware é quase uma terceirização de fabricação!
Com a compra da Palm a HP leva de "bonus" um sistema operacional móvel completo, o Palm webOS, que diga-se de passagem, é muito bom. Não só o sistema, leva também uma loja online com milhares de aplicativos disponíveis. Tem acesso ao código do sistema, de forma a modificá-lo livremente. E ainda leva algumas fábricas para produzir seus aparelhos.
Essa "fusão" vem bem a calhar: a HP tem 0,1% do mercado de smartphones na sua mão. A tentativa aqui é aumentar essa fatia e concorrer com o iPhone OS, Android, Symbian e o próprio Windows Phone. E o webOS tem potencial: o iPhone OS (pelo menos até agora) não tem suporte à multitarefa, o Windows Phone 7 vai perder essa funcionalidade (já confirmado pela MS) e o Android é um bom sistema mas ainda é muito recente portanto ainda carece de bons programas. O Symbian é um caso à parte: tem tudo o que um sistema operacional deveria ter, faz tudo o que deveria fazer, tem a infinidade de programas que deveria ter, possui código aberto, mas ultimamente só a Nokia o apóia.
O webOS foi criado a partir de todo o conhecimento agregado em vários anos de mercado do Palm OS (em tempo: o webOS não é uma evolução do Palm OS - este segundo pertence à Access que comprou a Palmsource no passado) e traz a simplicidade como primeira função: não existe uma infinidade de menus para configurar ou acessar recursos do aparelho. Como segunda função ele traz a integração com a web, daí o nome webOS. É um sistema robusto, estável, conectado e seguro. E segurança é o "calcanhar de Aquiles" dos outros sistemas móveis.
O que a HP tinha em mente quando, como uma "zebra" no mundo dos negócios, comprou a Palm (deixando pra trás a HTC que tinha um interesse muito grande) era a liberdade. Liberdade porque sempre usou o sistema da Microsoft e agora estava numa posição difícil quanto ao uso do Windows Phone 7 com todas as imposições da gigante do software.
O que ainda não ficou claro é: A oferta de telefones com Windows vai continuar? Porque tenho certeza que, em breve, os iPaqs serão impulsionados pelo webOS.
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