23 de maio de 2011
A Sony e o caso PSN
6 de dezembro de 2010
URLs curtas podem ser um excelente disfarce para perigos na internet!
A popularização do Twitter trouxe para nós um recurso até um pouco antigo mas pouco usado na internet até então: os “encurtadores” de URL, ou como queiram, diminuidores de endereços.
Eles (os “encurtadores”) são realmente uma “mão na roda” para quem precisa digitar endereços no serviço de micro blogs: como o limite são 144 caracteres, escrever o que se quer seguido de um URL pode ser impossível. Levando em consideração que existem URLs que, por si só, já ultrapassam o limite de caracteres do Twitter, seria o caos.
Diminuir as URLs não é um problema grave na ação em si. Mas notem, existem pessoas do bem e existem pessoas do mal. E temos que nos preocupar com as pessoas. Há muito tempo os vírus de computador se espalhavam pelos velhos disquetes. Com o advento da internet (e por consequência, do e-mail) os vírus passaram a se espalhar muito mais rápido. Depois surgiram os comunicadores instantâneos e as redes sociais para os criminosos estudarem suas vítimas e atacar. E nesse nicho temos um problema: uma forma (tudo bem que não 100% eficiente) de se evitar os ataques é verificar o URL do local que está sendo sugerida a visita. Até aí morreu Neves, mas como verificar se um URL aponta para o local pretendido através uma URL encurtada? Você pode clicar naquela URL e no momento, ao invés de se abrir o site, pode ser executado um comando remoto que infecta a sua máquina e você nem percebe.
O problema é maior do que se imagina: Pode-se conseguir executar comandos remotos para explorar vulnerabilidades do navegador e a partir daí saber exatamente onde aquele incauto internauta navega, pegar seus números de cartão de crédito e senhas bancárias que ficam armazenadas no histórico, instalar programas no computador do usuário para torná-lo parte de um rede de computadores zumbis que fazem ataques a outros computadores, etc..
Como se não bastasse ter que se preocupar com o e-mail, com as informações disponibilizadas nos sites de relacionamento, com todas as senhas diferentes de cada serviço de internet (caso você não use uma Open ID), em manter o antivírus atualizado, em usar um bom firewall ainda temos que nos preocupar com mais esse recurso que pode gerar dor de cabeça.
A dica que fica continua a mesma dos e-mails: somente clique em URLs reduzidas publicadas por pessoas que você conhece e confia. Na dúvida, ao invés de clicar nessa URL, pesquise o assunto na internet ou então peça para a pessoa que publicou esse URL reduzido para informar a fonte da informação para que você mesmo possa acessar o local e procurar o assunto.
PS.: Estava de férias do blog, por isso não o tenho atualizado. Na verdade, eu estive bastante ocupado nos últimos dois meses com alguns negócios pendentes e trabalhos atrasados. Aos poucos retorno com a freqüência normal de atualizações.
30 de setembro de 2010
Sony versus Microsoft (PS3 versus XBOX360) é o mesmo que Update versus Service Pack
Técnico em Eletrônica.
3 de agosto de 2010
A polêmica do iPhone 4
Eu demorei a comentar o caso aqui. E tem explicação: eu precisava ver o problema acontecer no Brasil. E depois dos testes do site Blog do iPhone eu não ví. Estranho.
O amigo leitor que ainda não sabe da confusão em torno do iPhone 4 não deve estar entendendo nada. Eu explico: o iPhone 4, aparelho da Apple mais aguardado desde o lançamento da linha em 2007 não poderia ser usado com a mão esquerda. Como assim? Toda vez que o usuário segura o aparelho com a mão esquerda o iPhone 4 fica sem sinal!
A Apple seria preconceituosa com os canhotos? É claro que não. A explicação está no design do aparelho. A antena do iPhone 4 é externa. A antena é aquela barrinha metálica que envolve o aparelho. O lado direito do aparelho é destinado para ser a antena do Bluetooth e do Wifi. Já o lado esquerdo é destinado para ser a antena do telefone em si. Como diria minha mãe, até aí morreu Neves. O problema é que quando encostamos na antena, diminuímos a sua eficácia e assim a recepção de sinal fica comprometida. Quando o seguramos com a mão esquerda, tocamos com a maior parte da mão o lado esquerdo o aparelho, interrompendo (ou não) a sua recepção de sinal.
Trata-se de um problema. Antenas externas sempre foram um ponto fraco em vários aparelhos e no iPhone 4 não é diferente. Só que, depois dos testes, posso afirmar (é claro que sem certeza absoluta, é uma conclusão pessoal) que a culpa não é só da Apple. Vamos analizar a situação:
O iPhone 4 é vendido nos Estados Unidos com exclusividade pela AT&T. Neste ponto é que temos os problemas. A AT&T é a antiga Cingular e ainda mantém o “ranso” do nome anteiror: é muito ruim de sinal. O sinal da AT&T é muito fraco devido ao posicionamento das antenas de transmissão no limite da sua capacidade. Para explicar melhor: se o sinal de uma antena de transmissão se propaga, por exemplo, até 1 KM de distância a próxima antena de transmissão deve estar a no máximo 2 KM de distância da primeira, em teoria e considerando que esta segunda antena de transmissão é igual a primeira. Esse é o caso da AT&T. Note que estou falando de mundo ideal, aquele no qual não existem interferências nem barreiras para o sinal.
Quem estiver a 300 metros de uma das duas antenas terá um bom sinal. Quem estiver a 1 KM das duas antenas (ou seja, entre uma e outra) terá um sinal muito fraco (chama-se atenuado), portanto a possibilidade de receber o sinal por parte do seu aparelho é muito menor que o aparelho do usuário a 300 metros de uma das antenas. Mas ele receberá sinal e poderá efetuar ligações.
Agora vamos para o iPhone 4. Como a antena é externa e quando tocamos na antena nós atenuamos o sinal, se o usuário desse iPhone 4 estiver na condição de 1 KM de distância das antenas ele pode não ter sinal porque além de atenuado devido a distância esse sinal será atenuado pela nossa mão encostando na antena. Some-se a isso a forma equivocada que a Apple usava para informar a potência do sinal e pronto: pessoas que alegavam ver 5 barras de sinal (quando deveriam ver no máximo duas ou três barras) ao segurar o iPhone 4 nessa condição ficam sem sinal nenhum.
Aqui no Brasil o problema não se repetiu. Porquê? A resposta é simples. Já repararam que raramente nosos telefones ficam com pouco sinal? É porque, por aqui, as antenas são dispostas de forma melhor. Isso não quer dizer que nossas operadoras são melhores do que as dos outros países. É porque aqui a concorrência é muito maior e nosso povo tem poder aquisitivo menor. Isso pode-se perceber devido ao grande número de celulares pré-pago. E para servir de diferencial na conquista do cliente as operadoras dizem que possuem a “melhor cobertura”.
Isso não quer dizer que quando você estiver com seu iPhone 4 num local com sinal fraco o “death grip” (pegada da morte) não vai acontecer. Vai sim! Só que será muito menos perceptível por aqui.
Não sou contra o iPhone 4 e, depois de ler sobre estes testes, não desaconcelho a compra. Ele vai funcionar muito bem por aqui. Só que o usuário precisa saber desses detalhes. Não quer ter dor de cabeça? Compre uma capinha e seja feliz!
27 de maio de 2010
Quem diria? A Apple vale mais do que a Microsoft
5 de maio de 2010
Pendrive de 256 GB? Eu só queria guardar um arquivo do Word...
4 de maio de 2010
Porque o uso do software pirata não é visto como crime por seus praticantes?
- Software é um conjunto de instruções lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral.
- A produção de software exige conhecimento técnico e um grande volume de investimentos sendo que, pela sua importância e alcance, movimenta bilhões de dólares em negócios e gera milhares de empregos.
- Ao adquirir um programa de computador (software), o usuário não se torna proprietário da obra, está apenas recebendo uma Licença de Uso, que é uma permissão para o uso, de forma não exclusiva.
- Mesmo tendo adquirido uma cópia original, o usuário não possui o direito de realizar a exploração econômica do software (cópia e revenda, aluguel, etc.), a não ser que tenha autorização expressa do titular da obra.
- A Pirataria de Software é a prática de reproduzir ilegalmente um programa de computador, sem a autorização expressa do titular da obra e, consequentemente, sem a devida licença de uso.
- A execução de cópias não autorizadas de software, em computadores dentro de organizações, conhecida como Pirataria Corporativa, acontece quando se reproduzem softwares pelos empregados, para uso no escritório, sem a aquisição das respectivas Licenças de Uso, o que, mesmo se em pequenas quantidades, pode significar multas vultosas, além de grande desgaste da imagem da empresa no mercado.
- Compartilhar programas com amigos e colegas de trabalho, conhecida como Pirataria Individual, também é um problema significativo, especialmente porque os usuários individuais que fazem cópias não autorizadas não acreditam que possam ser detectados, sobretudo face ao enorme número de pessoas que praticam esta contravenção.
- Outra forma de pirataria que é muito significativa acontece através de algumas Revendas, que copiam integralmente o software, e o vendem a preços reduzidos ou, gravam cópias ilegais nos discos rígidos dos computadores, oferecendo este software pirata como uma "gentileza" na compra do hardware.
- Muitos programas são comercializados para utilização em redes locais, casos em que a documentação que acompanha o software descreve as formas de instalação, de uso e o número de usuários permitido, constituindo-se violação do Direito Autoral, a utilização de versões monousuários em ambientes de rede ou a permissão de acesso aos terminais, em quantidade maior do que a quantidade licenciada.
- É preciso esclarecer os usuários sobre os prejuízos da pirataria, que vão desde a utilização deficiente do software, por falta de manuais, suporte técnico, treinamento adequado e garantia, até a perda de dados por ação de vírus, normalmente presentes nas cópias ilegais.
- A cópia ilegal não gera remuneração para que os autores invistam na própria melhoria dos programas.
- A Lei 7.646/87 estabelece que a violação de direitos autorais de programas de computador é crime, punível com pena de detenção de 6 meses a 2 anos e multa, além de ser passível de ação cível indenizatória.
OpenID. Você já tem o seu?
2 de maio de 2010
Cara nova no Tecnologia dia-a-dia!
HP compra a Palm. Com qual objetivo?
Qual seria o objetivo de tal aquisição? Soa estranho ainda mais levando em consideração que a HP tem uma linha de celulares (informação nova pra muita gente) que ostenta o nome dos seus famosos computadores de mão: iPaq. Por curiosidade, o nome iPaq passou a ser usado depois que a HP comprou a Compaq, dona da marca.
Com a chegada do Windows Phone 7, versão móvel do sistema operacional da Microsoft, a empresa de Bill Gates decidiu que teria maior controle sobre seu sistema, seguindo os passos da Apple. Fica proibido a aplicação de personalizações no sistema, mudanças nas configurações, instalação de programas livremente e outras coisas. Até mesmo o hardware (que é de responsabilidade dos fabricantes de celulares) a Microsoft quer controlar. Tudo isso só pra chegar mais perto da fómula de "sucesso" do iPhone?
Até aqui nada "fora do normal" para a Microsoft. Mas para os fabricantes, incluindo a HP, isso é permitir que a Microsoft controle sua produção, afinal, se esta dita as regras para uso do Windows Phone até o nível do hardware é quase uma terceirização de fabricação!
Com a compra da Palm a HP leva de "bonus" um sistema operacional móvel completo, o Palm webOS, que diga-se de passagem, é muito bom. Não só o sistema, leva também uma loja online com milhares de aplicativos disponíveis. Tem acesso ao código do sistema, de forma a modificá-lo livremente. E ainda leva algumas fábricas para produzir seus aparelhos.
Essa "fusão" vem bem a calhar: a HP tem 0,1% do mercado de smartphones na sua mão. A tentativa aqui é aumentar essa fatia e concorrer com o iPhone OS, Android, Symbian e o próprio Windows Phone. E o webOS tem potencial: o iPhone OS (pelo menos até agora) não tem suporte à multitarefa, o Windows Phone 7 vai perder essa funcionalidade (já confirmado pela MS) e o Android é um bom sistema mas ainda é muito recente portanto ainda carece de bons programas. O Symbian é um caso à parte: tem tudo o que um sistema operacional deveria ter, faz tudo o que deveria fazer, tem a infinidade de programas que deveria ter, possui código aberto, mas ultimamente só a Nokia o apóia.
O webOS foi criado a partir de todo o conhecimento agregado em vários anos de mercado do Palm OS (em tempo: o webOS não é uma evolução do Palm OS - este segundo pertence à Access que comprou a Palmsource no passado) e traz a simplicidade como primeira função: não existe uma infinidade de menus para configurar ou acessar recursos do aparelho. Como segunda função ele traz a integração com a web, daí o nome webOS. É um sistema robusto, estável, conectado e seguro. E segurança é o "calcanhar de Aquiles" dos outros sistemas móveis.
O que a HP tinha em mente quando, como uma "zebra" no mundo dos negócios, comprou a Palm (deixando pra trás a HTC que tinha um interesse muito grande) era a liberdade. Liberdade porque sempre usou o sistema da Microsoft e agora estava numa posição difícil quanto ao uso do Windows Phone 7 com todas as imposições da gigante do software.
O que ainda não ficou claro é: A oferta de telefones com Windows vai continuar? Porque tenho certeza que, em breve, os iPaqs serão impulsionados pelo webOS.