28 de novembro de 2013

Hacker sequestra seus dados, cobra o resgate mas não se aproveita da variação cambial

A nova onda de ataques cibernéticos nos EUA (e possivelmente vá para o resto do mundo) atende pelo nome de CryptoLocker. Essa praga, disseminada por links em e-mails (sim, ainda há pessoas que abrem e-mails de desconhecidos porque nele está escrito que depositarão alguns trocados na conta), “sequestra” o computador do usuário aplicando uma criptografia nos arquivos e mostrando uma mensagem que o infeliz precisa depositar 300 obamas para ter seus dados de volta. Há um tempo para fazer isso e após o tempo expirado a chave que faz a decodificação dos dados é apagada do servidor remoto tornando assim impossível recuperar os dados sequestrados.

O preço na data de “lançamento” da praga era de 300 obamas podendo ser pago por BitCoins, aquela moeda virtual que para conseguir custa mais do que ela vale. Essa coisa é cotada sabe-se lá papai do céu como e quando o CryptoLocker começou a ser difundida valia uns 200 obamas, o que quer dizer que o custo para ter os dados de volta era de 1,5 BitCoins.

Agora vem a coisa mais espetacular que já vi: hacker bom é aquele que mantém os seus princípios! Não há sequer uma boa intenção por trás do CryptoLocker porém… A cotação do BitCoin era, da última vez que consultei, mais de 700 obamas. O que os harckers fizeram? Atualizaram o CryptoLocker para cobrar 0,5 BitCoin pelo resgate. Isso mesmo: baixaram o valor em BitCoins cobrado pelo resgate para MEIO BitCoin o que hoje equivale a 350 obamas. Legais não?

Agora eu me pergunto: Porque a Apple e a Sony não tomam umas aulas sobre finanças com esses caras?

25 de novembro de 2013

Lulu: O app de classificação de homens

Se tem uma coisa que todo homem gosta é de ser falado por mulheres. Fato: qualquer um fica com o ego inflado quando uma mulher comenta com as amigas que ele é bom de cama (claro, quando ele sabe que isso aconteceu de fato).

A questão é como uma propaganda boca-a-boca no maior estilo Avon (é, eu sei o que é Avon) evolui para um app de classificação. Como toda propaganda de produto, há quem goste e quem não goste da oferta. Uma verdade imutável do homo sapiens é o fato de que eles adoram publicidade. Seja de que tipo for, principalmente se esta lhe rende alguns “benefícios extras”.

O que ninguém esperava, mas também não chega a ser algo surpreendente, é que surgiria uma rede social só para mulheres que classificam os homens, em todos os quesitos. É amigo leitor, todos. Não só se é #BomDeCama, mas também se #TemAmigosGatos, #PagaaConta ou #TemCarroDoAno. Sério mesmo que ainda existem mulheres que procuram caras porque eles tem carro do ano? Não respondam, prefiro não saber.

Do alto do liberalismo sexual, onde as mulheres conquistam cada vez mais espaço na nossa sociedade tão patriarcal, há ainda espaço para “serviços” como estes? Nada contra ter informações sobre as pessoas que estão ao seu redor até porque a rede do Markinho já cumpre esse papel muito bem mas tenho a tendência a acreditar que esse serviço não foi criado para a mulher moderna que luta por direitos iguais e que está cada vez mais conquistando espaços onde só homens entravam. Estes estigmas do passado só podem ser frutos de homens (e mulheres) que ainda vivem com a barreira que separa os sexos bem definida: o preconceito. Na minha opinião é o machismo ao extremo.

De qualquer forma e se bem usada, a rede social em questão pode ser útil para as mulheres não caírem no conto da Carochinha. Então, segue aqui o link para as meninas interessadas no download do app que é compatível com iOS e Android.

E para os caras que não gostam de ter esse tipo de avaliação nas costas, basta retirar o próprio perfil do Facebook do serviço clicando aqui.