27 de maio de 2010

Quem diria? A Apple vale mais do que a Microsoft

Essa é uma notícia que eu jamais pensei em comentar, mas é verdade. Como uma fênix, a Apple saiu da falência para assumir o posto de empresa de tecnologia mais valorizada do planeta. Tudo bem que a diferença de valor é de "apenas" 3 bilhões de dólares e que esta "pequena" margem pode ser batida a qualquer momento, mas o que importa aqui não é o posto atualmente ocupado pela Apple.

Como eu comentei acima, a Apple estava falida em 1997. Jobs voltou para a empresa que havia fundado depois que a Apple comprou a Next, segunda empresa de Jobs. Interessante é que, com o retorno de Jobs, ele trouxe um investimento de 150 bilhões vindo da... Microsoft! Logicamente que o Bill queria um retorno desse dinheiro porém eu acredito que ele não imaginava que a empresa que ele estava investindo seria a principal rival da sua própria empresa. E que rival!

Nos últimos 10 anos, a Apple multiplicou por 10 o seu valor e a Microsoft viu seu valor cair 4/5 . Isso se deve ao talento nato de Jobs para os negócios. Logo que voltou para a Apple ele começou uma reformulação nos negócios. Em 2001 lançou o iPod, um tocador de música e na mesma tacada inaugurou a iTunes Store, loja especializada em venda de música online. Estes produtos se tornaram o maior sucesso comercial da Apple.

Logo em 2007 foi lançado o iPhone (comentado no meu blog aqui) e na época até mesmo eu duvidava do seu potencial. Outro sucesso. Agora vem o tal do iPad, que na minha visão parece um iPod Touch de tela grande! Vamos ver o que o futuro reserva para o iPad...

A relevância do fato do valor da Apple ultrapassar o da Microsoft para meu post é: o que uma boa administração é capaz de fazer! Ponto para o Jobs!

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5 de maio de 2010

Pendrive de 256 GB? Eu só queria guardar um arquivo do Word...

É claro que o título trata-se de uma brincadeira. Mas a brincadeira vem depois do ponto de interrogação. O que está escrito antes é a mais pura verdade. A Kingston anunciou o DataTraveler 300 que promete nada menos do que 256 GB de armazenamento. E meu notebook tem um HD de 250 GB...

O preço sugerido é algo mais louco ainda: US$ 900,00!

Pelo menos é uma solução para quem comprou netbook com memória de 4 GB...

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4 de maio de 2010

Porque o uso do software pirata não é visto como crime por seus praticantes?

Como os visitantes devem saber eu sou contra o uso de software pirata. Depois de várias discussões com amigos decidi escrever sobre o assunto.

Vamos montar um pequeno cenário: alguém entra no ônibus. Depois de alguns minutos, alguns pontos mais à frente, entra no mesmo ônibus um homem armado e exige de todos os passageiros que entreguem seus pertences. Esse alguém entrega tudo e depois reclama da falta de segurança na cidade.

Ao chegar em casa, esse alguém liga o seu computador e envia um e-mail de protesto para as autoridades e para a imprensa. O que ninguém sabe é que o seu cliente de e-mail é uma cópia pirata. Essa pessoa tem moral para cobrar seu direito?

Pirataria de software é crime e está previsto no código penal brasileiro. Mas porque ninguém se sente um criminoso quando usa software pirata? Só porque não houve violência?

Vamos parar e pensar um pouco: se o leitor fosse um pequeno programador que fizesse um sistema de gerenciamento de uma locadora de filmes sob encomenda da locadora do seu bairro e alguns meses depois encontrasse o mesmo sistema instalado na locadora do bairro vizinho, o que você faria? Deixaria pra lá ou procuraria seus direitos?

Propriedade intelectual é um trabalho! Só porque não é tão tangível quanto o mouse ou o teclado do computador não quer dizer que lá não tem todo um processo de concepção, desenvolvimento, distribuição, etc.

As desculpas são as mais variadas: "software licenciado é muito caro", "pra quê comprar se eu posso ter de graça" e "eu nunca vou ser descoberto mesmo" são as mais comuns. Bom, se é caro, saibam que existem soluções gratuitas muito boas. E se não tem custo, porque então cometer um crime pirateando um software caro?

Vocês sabiam que se acontecer algum problema de acesso indevido pela internet em sua conta bancária e a instituição financeira descobrir que seu sistema operacional é pirata ela tem o direito de não resolver esse problema? Verdade. Em alguns bancos já até existe a pergunta "Seu Windows é original?". E é bom não mentir ao responder essa pergunta porque o banco pode envolver a polícia na investigação e esta solicitar a perícia do seu equipamento...

Concordo que o software licenciado é caro. Mas com tanta pirataria não era pra menos! O fabricante do programa de computador tem que ganhar dinheiro e quem paga é o usuário licenciado. Se todos comprassem software legítimo os preços seriam melhores.

Se você quer protestar contra o preço não faça cópias piratas, use software gratuito! Ao invés do Windows use o Linux. Se o Microsoft Office está fora das suas possibilidades use o BrOffice!

Uma professora da faculdade deu a melhor síntese sobre o assunto. Se um computador é formado por hardware e software, quando você compra um está comprando hardware e software. Simples assim.

E a total inversão de valores é algo surreal: como eu uso software legítimo ou então software gratuito as pessoas dizem que eu sou "caxias", o errado, o esquisito. Só porque eu estou dentro da lei? Impressionante...

Esse post foi muito mais um desabafo, apesar de continuar com o papel de trazer informação para os leitores. Para tanto quero terminar esse post reproduzindo aqui - devidamente autoriazado, dando crédito e "linkando" o site - um conteúdo da seção "Você sabia?" da matéria "A Lei é clara: Software Pirata é Crime" do  portal "Tudo sobre segurança"

  • Software é um conjunto de instruções lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral.

  • A produção de software exige conhecimento técnico e um grande volume de investimentos sendo que, pela sua importância e alcance, movimenta bilhões de dólares em negócios e gera milhares de empregos.

  • Ao adquirir um programa de computador (software), o usuário não se torna proprietário da obra, está apenas recebendo uma Licença de Uso, que é uma permissão para o uso, de forma não exclusiva.

  • Mesmo tendo adquirido uma cópia original, o usuário não possui o direito de realizar a exploração econômica do software (cópia e revenda, aluguel, etc.), a não ser que tenha autorização expressa do titular da obra.

  • A Pirataria de Software é a prática de reproduzir ilegalmente um programa de computador, sem a autorização expressa do titular da obra e, consequentemente, sem a devida licença de uso.

  • A execução de cópias não autorizadas de software, em computadores dentro de organizações, conhecida como Pirataria Corporativa, acontece quando se reproduzem softwares pelos empregados, para uso no escritório, sem a aquisição das respectivas Licenças de Uso, o que, mesmo se em pequenas quantidades, pode significar multas vultosas, além de grande desgaste da imagem da empresa no mercado.

  • Compartilhar programas com amigos e colegas de trabalho, conhecida como Pirataria Individual, também é um problema significativo, especialmente porque os usuários individuais que fazem cópias não autorizadas não acreditam que possam ser detectados, sobretudo face ao enorme número de pessoas que praticam esta contravenção.

  • Outra forma de pirataria que é muito significativa acontece através de algumas Revendas, que copiam integralmente o software, e o vendem a preços reduzidos ou, gravam cópias ilegais nos discos rígidos dos computadores, oferecendo este software pirata como uma "gentileza" na compra do hardware.

  • Muitos programas são comercializados para utilização em redes locais, casos em que a documentação que acompanha o software descreve as formas de instalação, de uso e o número de usuários permitido, constituindo-se violação do Direito Autoral, a utilização de versões monousuários em ambientes de rede ou a permissão de acesso aos terminais, em quantidade maior do que a quantidade licenciada.

  • É preciso esclarecer os usuários sobre os prejuízos da pirataria, que vão desde a utilização deficiente do software, por falta de manuais, suporte técnico, treinamento adequado e garantia, até a perda de dados por ação de vírus, normalmente presentes nas cópias ilegais.

  • A cópia ilegal não gera remuneração para que os autores invistam na própria melhoria dos programas.

  • A Lei 7.646/87 estabelece que a violação de direitos autorais de programas de computador é crime, punível com pena de detenção de 6 meses a 2 anos e multa, além de ser passível de ação cível indenizatória.

Em caso de dúvidas, visite o site da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) em www.abes.org.br.

Agradeço ao Jorge Lordello pela liberação do material.

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OpenID. Você já tem o seu?

Quantos cadastros diferentes você tem na internet? Já percebeu que a cada cadastro que fazemos pela web nós sempre temos que inserir informações diferentes?

Por exemplo: alguns cadastros exigem que você escolha uma pergunta e preencha com uma resposta. Mas todos os sites que exigem esse tipo de informação usam perguntas diferentes! Temos que decorar todas as respostas!

As senhas são um caso à parte: cada site tem sua política e as senhas que usamos sempre tem que ser diferentes. Por medida de segurança isso é correto: a senha do banco deve ser diferente da senha do e-mail, que deve ser diferente da senha que usamos para entrar no computador e por aí vai. Se alguém descobrir a senha de alguma coisa, o estrago é menor.

O OpenID Foundation é formado por um grupo de pessoas e empresas que tiveram uma idéia simples e fabulosa: porque não concentrar todas as informações dos usuários em apenas um lugar e o usuário pode usar esse cadastro em todos os sites pelos quais navega? Assim o usuário pode usar vários sites e ter apenas uma senha porque o cadastro dele é gerido por algum dos participantes do OpenID Foundation e os outros nem mesmo sabem que senha é essa! Isso implica no uso de uma senha forte e que seja de conhecimento apenas do usuário, mas traz também uma facilidade incrível. Veja como funciona:

1- Você entra no site e na tela de login existe a informação de que ele participa do OpenID Foundation. Ele solicita a informação de login do OpenID.

2- Você informa somente o seu OpenID. Você pode saber essa informação buscando com seu serviço de cadastro. Por exemplo, contas do Google usam como OpenID o URL do perfil do usuário. Contas do Blogger usam o URL do blog como OpenID (nomedoblog.blogspot.com). Contas do Flickr usam o URL www.flickr.com/nomedeusuário e por aí vai. (Mais detalhes em http://openid.net/get-an-openid)

3- O site o redireciona para o logal onde o OpenID está armazenado, seja no Google, Blogger, Flickr (ou qualquer outro participante) onde lá sim, você informa sua senha.

4- Após a validação, o serviço hospedeiro do seu OpenID retorna para o site que você está tentando acessar somente uma informação do tipo "pode liberar o acesso porque eu garanto a identidade do fulano" e o usuário não precisa mais preencher dezenas de formulários e muito menos guardar dezenas de senhas.

Vale a pena dar uma olhada no site Start Using your OpenID para mais detalhes de como funciona e saber quais são os participantes do OpenID Foundation.

A dica do blogueiro aqui é simples: caso o leitor tenha o desejo de usar um OpenID, use o OpenID de um serviço grande e já consolidado no mundo virtual porque os grandes portais tem maior investimento em segurança dos seus bancos de dados e sua senha estará mais segura!

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2 de maio de 2010

Cara nova no Tecnologia dia-a-dia!

O blog estava precisando de uma repaginada já fazia muito tempo! Como não tenho muito tempo para aprender a fazer programação visual para web, me restou apenas mudar o tema que utilizo no Blogger. Espero que a mudança tenha agradado aos visitantes. Comentem!

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HP compra a Palm. Com qual objetivo?

Que a Palm não andava bem já era do conhecimento público. Que seria vendida também. A grande surpresa foi o comprador: a HP.

Qual seria o objetivo de tal aquisição? Soa estranho ainda mais levando em consideração que a HP tem uma linha de celulares (informação nova pra muita gente) que ostenta o nome dos seus famosos computadores de mão: iPaq. Por curiosidade, o nome iPaq passou a ser usado depois que a HP comprou a Compaq, dona da marca.

Com certeza essa compra não tem por objetivo retirar uma rival do mercado, até porque a Palm não tem condições de brigar com uma gigante como a HP, mesmo que quisesse. A estratégia aqui é outra.

Com a chegada do Windows Phone 7, versão móvel do sistema operacional da Microsoft, a empresa de Bill Gates decidiu que teria maior controle sobre seu sistema, seguindo os passos da Apple. Fica proibido a aplicação de personalizações no sistema, mudanças nas configurações, instalação de programas livremente e outras coisas. Até mesmo o hardware (que é de responsabilidade dos fabricantes de celulares) a Microsoft quer controlar. Tudo isso só pra chegar mais perto da fómula de "sucesso" do iPhone?

Até aqui nada "fora do normal" para a Microsoft. Mas para os fabricantes, incluindo a HP, isso é permitir que a Microsoft controle sua produção, afinal, se esta dita as regras para uso do Windows Phone até o nível do hardware é quase uma terceirização de fabricação!

Com a compra da Palm a HP leva de "bonus" um sistema operacional móvel completo, o Palm webOS, que diga-se de passagem, é muito bom. Não só o sistema, leva também uma loja online com milhares de aplicativos disponíveis. Tem acesso ao código do sistema, de forma a modificá-lo livremente. E ainda leva algumas fábricas para produzir seus aparelhos.

Essa "fusão" vem bem a calhar: a HP tem 0,1% do mercado de smartphones na sua mão. A tentativa aqui é aumentar essa fatia e concorrer com o iPhone OS, Android, Symbian e o próprio Windows Phone. E o webOS tem potencial: o iPhone OS (pelo menos até agora) não tem suporte à multitarefa, o Windows Phone 7 vai perder essa funcionalidade (já confirmado pela MS) e o Android é um bom sistema mas ainda é muito recente portanto ainda carece de bons programas. O Symbian é um caso à parte: tem tudo o que um sistema operacional deveria ter, faz tudo o que deveria fazer, tem a infinidade de programas que deveria ter, possui código aberto, mas ultimamente só a Nokia o apóia.

O webOS foi criado a partir de todo o conhecimento agregado em vários anos de mercado do Palm OS (em tempo: o webOS não é uma evolução do Palm OS - este segundo pertence à Access que comprou a Palmsource no passado) e traz a simplicidade como primeira função: não existe uma infinidade de menus para configurar ou acessar recursos do aparelho. Como segunda função ele traz a integração com a web, daí o nome webOS. É um sistema robusto, estável, conectado e seguro. E segurança é o "calcanhar de Aquiles" dos outros sistemas móveis.

O que a HP tinha em mente quando, como uma "zebra" no mundo dos negócios, comprou a Palm (deixando pra trás a HTC que tinha um interesse muito grande) era a liberdade. Liberdade porque sempre usou o sistema da Microsoft e agora estava numa posição difícil quanto ao uso do Windows Phone 7 com todas as imposições da gigante do software.

O que ainda não ficou claro é: A oferta de telefones com Windows vai continuar? Porque tenho certeza que, em breve, os iPaqs serão impulsionados pelo webOS.
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